sábado, 14 de novembro de 2009

Estamos nos encontrando toda semana. Analisamos as provas, estudamos os TPs 5 e 1. Terminamos o projeto. Tudo está correndo muito bem!



Projeto Drogas nem pensar


Temática: Prevenção ao uso de drogas.


Problemática: O município de Tapes possui aproximadamente dezoito mil habitantes e por ser uma cidade pequena, nota-se um número muito grande de dependentes do crack. A partir desses dados, observa-se que os habitantes estão diretos ou indiretamente ligados as consequências graves ocorridas dentro da sociedade, como: pequenos e frequentes furtos, aumento da violência entre os jovens e familiar, porte de arma ilegal, abandono e indisciplina ao cumprimento de regras escolares.


Objetivo Geral: Conscientizar os jovens sobre os malefícios do uso das drogas.


Objetivos Específicos: Ressaltar para a família a sua importância na prevenção ao uso de entorpecentes;
Desenvolver políticas educacionais na prevenção do uso de drogas;
Promover a interdisciplinaridade nas ações do projeto;
Realizar atividades, com especialistas, para a comunidade escolar, no intuito de alertar sobre os malefícios do uso de drogas;
Divulgar a progressão de dependentes químicos no município e suas consequências;
Confeccionar cartazes e faixas sobre a prevenção ao uso de drogas;
Expressar a criatividade através de textos e ilustrações;
Promover passeata, alertando a comunidade sobre a expansão do uso de drogas no nosso município;
Assistir peça teatral;


Metodologia:
Palestra com psicóloga, enfermeira, assistente social e policial militar;
Filmes, depoimentos e slides com fotos, mostrando a realidade dos dependentes químicos;
Passeata para mobilizar a comunidade quanto a prevenção do uso de entorpecentes;
Confecção de painel com redações, desenhos, fotos e reportagens sobre o assunto;
Teatro;


Cronograma:
Abril: Filmes, depoimentos e slides.
Maio: Palestras e confecção de painel com trabalho dos alunos ( textos e ilustrações).
Junho: Teatro.
Julho: Passeata.


Equipe de trabalho:
Matemática, Ensino Religioso, História, Arte e Geografia: Filmes, depoimentos e slides.
Língua Portuguesa, Educação Física, Ciências e Língua Estrangeira Moderna: Palestras e confecção de painel com trabalho dos alunos ( textos e ilustrações).
Todas as disciplinas: Teatro.
Todas as disciplinas: Passeata.


Fundamentação Teórica:
A adolescência é um período de procura de si mesmo ou de uma identidade psicossocial; procura esta composta de esperança, dúvidas e angústias, e que determina instabilidade da auto-estima. Alterna inibição para resolver pequenos problemas do seu cotidiano com condutas de risco e aventura. Tais condutas são emitidas sob uma proteção de onipotência e de indestrutibilidade. Alterna comportamentos egocêntricos com atitudes altruístas, geralmente quando essas atitudes representam a expressão de um grupo de colegas. A adolescência é, portanto, uma época relativamente tumultuada da vida. Período de questionamentos aos valores da família em particular e da sociedade em geral. Período em que há um profundo sentimento de respeito à ideologia dos colegas ou companheiros. Porém, essa é uma visão geral da adolescência.
Também, há adolescentes serenos, seguros e responsáveis nas famílias de maiores condições econômicas.
Há jovens que desde a puberdade sentem uma atração inexplicável para a vida da marginalidade. E isso não é encontrado somente em camadas desfavorecidas economicamente. Há os que se mantêm adolescentes até por volta dos 30 ou 40 anos, dependentes dos pais em todos os sentidos. São pessoas cronologicamente de idade adulta, mas cuja conduta ainda é de adolescente, e, geralmente, são pessoas muito problemáticas. Há adolescentes que durante a semana são responsáveis na escola ou trabalho, mas nos finais de semana expõem-se a riscos e aventuras, incluindo sexo promíscuo e consumo de álcool ou outras drogas.
Além disso, embora não seja exclusivo, é nesse período de transição que ocorrem as primeiras experiências com drogas de abuso, o que torna um problema não só do ponto de vista médico e psicológico, mas uma preocupação em saúde pública. Daí a importância de enfatizar nesse estudo esse período da vida. Para Toscano Jr.45,
Há também, já identificados, fatores de risco para o uso de álcool e de outras drogas na adolescência, os quais podem ser minimizados pela presença e fortalecimento de fatores de proteção, aqueles que diminuem a probabilidade da instalação do problema ou do comportamento adictivo. Fatores de risco e de proteção podem estar presentes no âmbito individual, no familiar, no escolar e no sociocultural47. Conforme Scivoletto e Andrade48, os fatores de risco mais citados na literatura especializada são: uso de drogas pelos pais e amigos; desempenho escolar insatisfatório; relacionamento deficitário com os pais; baixa auto-estima; sintomas depressivos; ausência de normas e regras claras; tolerância do meio às infrações; necessidade de novas experiências e emoções; baixo senso de responsabilidade; pouca religiosidade; antecedentes de eventos estressantes e uso precoce do álcool.
Sem descartar a importância do que foi exposto até aqui sobre a adolescência, queremos acrescentar e considerar sobre um fator de risco intrínseco do adolescente, que faz parte
de suas mudanças biológicas e psicológicas e que, evidentemente, tem repercussão sobre o comportamento.
É um fenômeno que denominamos de síndrome de encantamento. Tanto o adolescente apaixonado quanto aquele que está usando droga vive um período de encantamento pelo objeto. Semelhante ao que ocorre nos contos de fada, quer dizer, o adolescente está com a consciência adormecida ou encantada para o mundo. E durante a síndrome de encantamento, o posicionamento do indivíduo é de não ouvir e não aceitar ajuda. É praticamente uma forma escrava de viver ou igual à época da abolição dos negros, quando muitos deles, adoecidos pela escravidão, após o decreto da Lei Áurea, foram pedir aos senhores para continuar nas senzalas, continuar escravos74.
Isso explica porque um adolescente na tentativa de parar com as drogas ou na tentativa de usar drogas de forma controlada não consegue, e, então, percebe que está dependente, que não consegue mais ficar sem droga. Além de todos os condicionamentos sociais que foram sendo estabelecidos com o uso de droga, é preciso compreender que o cérebro está dependente, isto é, há uma dependência principalmente devida uma alteração do sistema de recompensa cerebral.
* José Antõnio Zago
Psicólogo-CRP-06-07451
Coordenador do CAPS-ad do Municipio de Itapira
Site pesquisado:
http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl92.htm


Anexos:
Sinopse da peça teatral
O TEMPO DA DESCOBERTA
Bruno, Sandrinha, Hique e Eugênia estudam na 4ª série do ensino fundamental de uma escola. Como toda criança, os quatro tem personalidades diferentes e no final de mais um dia de aula, se deparam com a difícil tarefa de realizar um trabalho escolar sobre drogas. Eles se unem e partem em busca de material de pesquisa. Durante a execução desta tarefa o tempo vai passando, e a cronologia teatral, revela a transformação, nossas crianças já não são mais crianças, agora são adolescentes, prontos para viver todas as novidades que o mundo lhes reserva . Quando tudo terminar estará na hora do vestibular, os quatro já serão adultos, mas as experiências adquiridas nesta viagem serão determinantes para a formação de suas personalidades.
Como consequência de uma série de fatores, sociais ou psicológicos, entram em cena as drogas e seus efeitos, a iniciação sexual está cada vez mais próxima e este grupo de amigos precisará aprender a conviver com novas situações, cada vez mais precoces em nossa sociedade.
O Tempo da Descoberta propõe-se a mostrar de forma lúcida e descontraída a relação de um grupo de amigos que atravessam juntos importantes fases de suas vidas. As passagens da infância para a adolescência e para a fase adulta abordam as transformações e os conseqüentes questionamentos comuns a todos nós.
http://www.luzecena.art.br/monta.asp?link=espetaculos

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Memorial

Memorial
Sabrina Borges Garcia – Tapes - RS
Iniciação Literária
Desde pequena, sempre fui muito curiosa, vivia fazendo perguntas sobre letras e números para minha mãe, até que um dia, meu pai comprou livros, cadernos e giz de cera para que eu utilizasse e expressasse minha criatividade.
Lembro-me que foi uma festa, para mim, e um sossego para minha mãe, pois eu riscava tudo que via pela frente (livros, cadernos de receitas, paredes, sofás...)
Muitas vezes, juntava letras aleatoriamente e queria saber que palavra havia formado, quando me falavam que não era uma palavra, ficava triste sem entender nada.
Com o passar do tempo, fui ganhando revistas com atividades e livros de histórias, fazia meus pais lerem várias e várias vezes, até cansarem.
Em um aniversário, ganhei uma boneca – Chapeuzinho Vermelho – era linda, adorei o presente e adorei mais ainda quando descobri que na embalagem havia uma história , “O Bom Lobinho”, era uma versão do clássico “Chapeuzinho Vermelho”, porém, o lobo encontrava a Chapeuzinho e juntamente com a vovó passavam uma tarde agradável, tomando café com bolinhos. Eu simplesmente adorava e minha mãe lia toda hora.
Até aprender a ler, foi assim, incomodando meus pais constantemente para que lessem historinhas infantis.
Quando estava na segunda série, ganhei do meu pai uma coleção de livros, que usei muito e guardo até hoje com muito carinho.
No Ensino Médio, lia constantemente. Toda vez que ia à biblioteca da escola, não tinha muita opção de leitura, pois já tinha lido muitas obras.
Mesmo assim, ao entrar na universidade, tive muitas dificuldades, por isso me preocupo com meus alunos, pois se não lerem, muitos desistirão no primeiro obstáculo. Pela minha experiência, vejo como a leitura é importante e necessária para o crescimento das pessoas.
Observo que meus alunos têm muitas dificuldades para se expressarem, assim me esforço para que eles compreendam a necessidade de ler e a partir daí, tomem gosto pela leitura.
Plano de Aula
Professora: Sabrina Borges Garcia
Objetivos:
Conhecer características típicas das Festas Juninas;
Reconhecer os santos do mês de junho;
Lembrar do perigo de soltar balões e fogos de artifício;
Relacionar a lenda da fogueira com o nascimento de São João;
Recitar versos sobre o tema estudado;
Confeccionar convite para a festa junina da escola;
Relacionar outras festas que acontecem em nosso município.
Horário: 3 períodos.
Séries: 5ª e 6ª.
Metodologia:
Leitura oral e silenciosa;
Troca de relatos;
Confecção de convite.
Recursos:
Folhas;
Texto informativos (TP4 – páginas: 35,36 e 37):
Lápis de cor.



Fotos:

terça-feira, 18 de agosto de 2009


Plano de Aula
Professora: Sabrina Borges Garcia


Objetivos:
Ler e ilustrar o poema “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade;
Conhecer biografia do poeta Carlos Drummond de Andrade;
Compreender e interpretar o poema;
Redigir uma carta coletiva ao Prefeito Municipal ressaltando pontos positivo e negativos de nossa cidade;
Entrevistar moradores antigos de nossa cidade para observar mudanças ocorridas com o passar do tempo;
Conhecer poemas e biografia de poetas locais;
Escrever poesias sobre nossa cidade, formando um varal.
Séries: 5ª, 6ª e 7ª.
Horário: 7 períodos.
Metodologia:
Leitura, compreensão e interpretação de poemas;
Composição de carta e poemas;
Texto individual e coletivo;
Entrevista;
Leitura de biografias;
Desenho e pintura;
Varal de poemas.
Recursos:
Livros;
Folhas;
Lápis de cor;
Giz de cera;
Caneta hidrocor.

Fotos




sábado, 27 de junho de 2009

Plano de Aula
Professora: Sabrina Borges Garcia

Objetivos:
Conhecer características típicas das Festas Juninas;
Reconhecer os santos do mês de junho;
Lembrar do perigo de soltar balões e fogos de artifício;
Relacionar a lenda da fogueira com o nascimento de São João;
Recitar versos sobre o tema estudado;
Confeccionar convite para a festa junina da escola;
Relacionar outras festas que acontecem em nosso município.

Horário: 3 períodos.

Séries: 5ª e 6ª.

Metodologia:
Leitura oral e silenciosa;
Troca de relatos;
Confecção de convite.

Recursos:
Folhas;
Texto informativos (TP4 – páginas: 35,36 e 37):
Lápis de cor.
Fotos:





Plano de Aula
Professoras: Carmem Dill e Luciana Hoff

Objetivos:
Ler e compreender o texto “Nem Pensar” - Martha Medeiros;
Ler e comentar recortes de jornais da Zero Hora;
Debater o início da campanha do Governo do Estado, contra o uso de drogas;
Produzir texto dissertativo, expondo o seu ponto de vista sobre a importância do não uso de drogas.

Horário: 4 períodos.

Metodologia:
Troca de relatos lidos;
debate em grupo;
Leitura individual e em grupo;
Trabalho individual.

Recursos:
Jornal Zero Hora;
Material xerocado;
Folhas.

Trabalhos:








Plano de Aula
Professora: Sabrina Borges Garcia


Objetivos:
Ler, debater e interpretar anúncio de classificados;
Identificar características desse gênero de texto;
Escrever e ilustrar lembranças da infância, formando um cartaz;
Ler, debater e interpretar os poemas: “Anúncio de Zoornal 1” e “Classificados Poéticos”.

Série: 5ª.


Horário: 2 períodos.


Metodologia:
Leitura silenciosa e oral;
Debate;
Confecção de cartaz;
Debate;
Interpretação de classificados de jornais e classificados poéticos;
Desenhos.


Recursos:
Poemas;
Folhas;
Lápis de cor;
Quadro e giz.


Foto:
Lembranças da infância